O JornalDentistry em 2017-10-10
Uma pesquisa recente realizada em Temuco, no Chile, sugere que algumas formas de bruxismo podem ser determinadas geneticamente através da investigação do polimorfismo genético de certas mutações no genótipo dos pacientes.
O bruxismo afeta um em cada cinco adultos ou seja um bilhão de pessoas em todo o mundo. Essa condição pode causar danos graves à dentição e restaurações dentárias.
Vários estudos indicam que o bruxismo é mais comum entre os indivíduos que têm um distúrbio do sono como ronco e apneia obstrutiva do sono e também pode estar associado a distúrbios mentais, ansiedade e stresse.
Um grupo de pesquisadores da Universidade da Frontier (UFRO) no Chile avaliaram vários genes relacionados com a serotonina em 130 pacientes com alguma forma de bruxismo. Esse estudo mostrou que o bruxismo do sono foi duas vezes mais comum entre os portadores de uma mutação no gene do recetor de serotonina. No grupo de estudo, 61 pacientes apresentaram bruxismo diurno, 26 sofreram de bruxismo do sono e 43 foram diagnosticados com ambas as condições.
Os resultados sugerem que os polimorfismos na neurotransmissão serotonérgica estão envolvidos no Bruxismo do sono. No entanto, ainda vai necessário mais investigação para clarificar e aumentar o entendimento atual da fisiopatologia do bruxismo.
Fonte: www.profissaodentista.com
Autor: Daniel Moreira Bulhões, graduando em Odontologia pela Universidade Federal de Alagoas- UFAL.