O JornalDentistry em 2018-4-11

ARTIGOS

Estudo sobre o tratamento de cáries dentárias usado medicamento para a doença de Alzheimer

Uma processo para regeneração natural dos dentes cariados foi estudada por cientistas do King's College de Londres (KCL) e poderá vir a reduzir significativamente a necessidade de recheios dentários

Os pesquisadores descobriram que um medicamento criado para tratar a doença de Alzheimer foi capaz de estimular o dente a criar  nova dentina capaz de resolver grandes cáries.

Os dentes  podem lidar com pequenas áreas de dano usando o mesmo processo, mas quando as cáries se tornam grandes é necessário a intervenção de um médico dentista para salvar o dente.

Segundo o professor Paul Sharpe, autor principal de um artigo publicado na revista Scientific Reports, a simplicidade da abordagem torna-se ideal como produto de medicina dentária para o tratamento natural de grandes cáries, proporcionando proteção polpa dentária e restauro da dentina. 

O uso deste medicamento testado em ensaios clínicos para a Doença de Alzheimer e outras patologias neurológicas, poderá oferecer uma oportunidade real para levar este processo de tratamento dentário para as clínicas. 

A pesquisa detetou que o mecanismo de restauro dentário natural poderá ser reforçado usando o Tideglusib, que foi testado como tratamento para vários distúrbios neurológicos, incluindo a Doença de Alzheimer. 

O processo para a restauração natural  utiliza o Tideglusib juntamente com  uma substância denominada Glicogénio Sintase Quinase,  aplicada no dente cariado utilizando uma espoja biodegradável feita de colagénio. 

Fonte: Independente

Artigo original: “Damaged teeth can be regrown naturally using an Alzheimer's drug, scientists discover”

 

Nota : O Tideglusib é um medicamento ainda em fase de testes para o tratamento de doença de Alzheimer e outras doenças neurológicas, como Paralisia Supranuclear Progressiva. Sua principal ação é a capacidade de inibir a ação da proteína GSK-3, impedindo assim a fosforilação da proteína Tau e impedindo o acúmulo de emaranhados de proteínas tóxicas no cérebro, causadoras de diversas doenças cerebrais.

Além disso, também descobriu-se que este princípio ativo é capaz de regenerar a dentina e a polpa dos dentes.

Entretanto, por ainda estar em fase testes, este medicamento ainda não pode ser comercializado, até que os testes sejam finalizados e que seja aprovado para o uso no tratamento de pessoas. (Fonte: “Tua Saúde”)

 

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