O JornalDentistry em 2016-2-21

ARTIGOS

O Cancro oral representa 85% de todos os cancro do grupo Cabeça e Pescoço

Historicamente, a taxa de mortalidade associada a esse tipo de cancro é particularmente elevado não porque é difícil descobrir ou diagnosticar, mas devido ao ser um cancro normalmente detetado tardiamente.

Atualmente essa afirmação ainda é verdade, sem um programa abrangente para a deteção precoce a descoberta em fase tardia é mais comum. Outro obstáculo para a descoberta precoce (e melhores resultados ) é o advento de um vírus, o HPV 16, contribuindo para aumentar a taxa de incidência de cancros orais, especialmente na parte posterior da boca (oro faringe, as amígdalas e as áreas da base da língua ) que muitas vezes não produz lesões visíveis ou descolorações que têm sido historicamente os sinais de alerta precoce do processo da doença.

Muitas vezes, o cancro oral só é descoberto quando se encontram metástase em outro locais sendo o mais provável os gânglios linfáticos do pescoço. Prognostico nesta fase da descoberta é significativamente pior do que quando  se situa numa  área localizada intraoral.

Além das metástases, nestas fases posteriores, o tumor primário teve tempo para invadir profundamente as estruturas locais.

O cancro oral é particularmente perigoso, porque nos estágios iniciais pode não ser notado pelo paciente,  frequentemente desenvolve-se sem produzir dor ou sintomas que poderiam facilmente ser reconhecer, e porque existe um alto risco de produzir novos, tumores primários. Isto significa que os doentes que sobrevivem a um primeiro encontro com a doença, têm  20 vezes maior risco de desenvolver um segundo cancro. Esse fator de risco aumentado pode durar de 5 a 10 anos após a primeira ocorrência. Existem vários tipos de cancros orais, mas em torno de 90% são carcinomas de células escamosas. Estima-se que cerca de 3,2 mil milhões de dólares  são gastos nos Estados Unidos em cada ano nos tratamento de cancros de cabeça e pescoço.

 

Fonte: The Oral Cancer Foundation

Mais informação: www.oralcancerfoundation.org

Artigo original:  www.oralcancerfoundation.org/facts/#sthash.njlm0Vm2.dpuf

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