O JornalDentistry em 2016-10-03
Os dados deste estudo, indicam que o tratamento da cárie dentária com novos compostos de vidro bioativo, constitui um avanço significativo em materiais restauradores dentários.
Robert Hill, Professor of Physical Sciences in Relation to Dentistry
Os primeiros dados sobre obturações dentárias que podem tratar ativamente a cárie dentária foram apresentados por Robert Hill. professor da cadeira de Ciências Físicas do Instituto de Medicina Dentária da Universidade Queen Mary, Londres e cofundador e diretor de pesquisa da Biomin Technologies.
Estes dados, indicam que reparação inteligente da cárie dentária, prolonga a vida útil do compósito, reduzindo a necessidade de amálgamas com base de mercúrio.
Mais de 80% da população do Reino Unido tem, pelo menos, uma cárie, todos os anos são tratadas oito milhões de cáries.
O Prof. Hill descreve como os novos compostos de vidro bioativo são únicos na sua capacidade de libertar flúor, bem como quantidades significativas de cálcio e fosfato que são necessários para formar mineral do dente.
Explica que, enquanto as obturações dentárias correntes incluem materiais inertes, os dados do novo compósito de vidro bioativo mostra que interage de forma positiva com o organismo e providencia minerais para substituir os perdidos devido à cárie dentária.
Não só este compósito vidro bioativo remineraliza os dentes parcialmente deteriorado, mas também cria um ambiente alcalino que desencoraja o regresso das bactérias que causaram a deterioração inicial.
O novo vidro bioativo também preenche as lacunas com dente mineral evitando assim que as bactérias orais que causam a cárie dentária se estabeleçam. Segundo Richard Whatley o CEO da Biomin Technologies, que licenciou recentemente a tecnologia, pretende traduzir a tecnologia de remineralização desenvolvida com a pasta de dentes BioMinF®.
Há também uma enorme pressão para eliminar nas restaurações as amálgama à base de mercúrio até 2020 conforme vários acordos internacionais. Usando este tipo de compósito de vidro bioativo para preencher cavidades elimina-se a necessidade de usar amálgama à base de mercúrio, oferecendo mais estética e ajudar a curar o dente.
Fonte: Universidade de Queen Mary - Londres.
Autor: Robert Hill. Professor of Physical Sciences in Relation to Dentistry
Artigo original: “First data on new dental fillings that will repair tooth decay”
Adaptação: OJD
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