O complexo gengival desempenha um papel vital na harmonia geral do sorriso. Para alcançar, de forma previsível, um resultado estético e funcional bem-sucedido, o médico dentista deve ser capaz de prever com precisão o resultado do tratamento com base nos determinantes biológicos.
A perda óssea em altura do rebordo alveolar é um dos maiores desafios à reabilitação com implantes osteointegrados, visto que este defeito dificulta o posicionamento tridimensional durante a instalação e restauração protética, no que diz respeito aos fatores funcionais e estéticos da futura coroa.
Entende-se por mordida cruzada posterior a relação anormal, vestibular ou lingual, de um ou mais dentes da maxila com um ou mais dentes da mandíbula, quando os arcos dentários estão em relação cêntrica, podendo ser uni ou bilateral.
O bruxismo é caraterizado por movimentos não funcionais da mandíbula, que incluem o aperto e o ranger dos dentes (atividades parafuncionais) durante o sono, embora possa ocorrer com o paciente acordado.
As DTM são um grupo heterogéneo de alterações músculo-esqueléticas e neuromusculares que envolvem a articulação temporomandibular ATM, os músculos da mastigação e estruturas anexas, com manifestação na área orofacial, cabeça e pescoço, ou mesmo em estruturas anatómicas à distância nos casos de dor referida.
A técnica “socket shield” está inserida dentro do grupo de técnicas de extração parcial. Esta técnica permite a colocação de implantes imediatos em alvéolos tipo I e tem como princípio o manutenção da parte vestibular da raiz, para que o ligamento periodontal dessa mesma raiz possa manter o suprimento sanguíneo do osso alveolar ou bundle bone, evitando assim o colapso inerente ao processo fisiológico da exodontia.
Ao longo de várias décadas, a implantologia dentária evoluiu para incluir a cirurgia planeada e guiada tridimensionalmente (3D). Uma das inovações mais recentes é a navegação dinâmica que pode permitir que os cirurgiões coloquem implantes com precisão semelhante aos guias estereolitográficos baseados em planeamentos 3D e proteticamente guiados.
Margens restaurativas sub-gengivais são um desafio comum na prática clínica do médico dentista. Nestes casos, a realização de elevações das margens profundas, Deep Margin Elevation (DME), pode ser uma técnica não invasiva de reabilitar a forma e função do dente (Magne & Spreafico, 2012; Veneziani, 2010)
Perfil do Paciente: P.N. Sexo Masculino, 42 anos - Vilamoura, Portugal. - Situação clínica: Dentes 11 e 12 portadores de núcleos metálicos e coroas metalo-cerâmica apresentam fracasso endodôntico com lesão peri-apical.
Dentes imaturos necrosados, com ou sem lesão periapical, representam um grande desafio para o tratamento endodôntico convencional. A instrumentação mecânica do canal é, na maior parte dos casos, contra-indicada, já que pode debilitar ainda mais as paredes radiculares finas e frágeis.