O JornalDentistry em 2017-6-23
Há mais de uma década que os ataques são dirigidos ao elo mais fraco da cadeia– o utilizador final dos serviços online das instituições bancárias.
No entanto, de acordo com a Panda Security, atualmente este panorama está a alterar-se e a dar ínicio a uma nova fase do cibercrime: o ataque direto aos bancos, uma tática que permite obter muito mais dinheiro num só golpe
No seu “Guia de Sobrevivência contra Ataques Cibernéticos Avançados”, a Panda Security alerta para a nova era do cibercrime bancário, marcado pela enorme ambição dos hackers. Neste tipo de ataques, destaca-se o caso caso do ataque multimilionário sofrido pelo Banco Central do Bangladesh, um membro da rede SWIFT, no qual os atacantes conseguiram infectar o sistema e roubar 81 milhões de dólares.
Para fortalecer o sistema financeiro, a União Europeia pretende realizar, pela primeira vez, testes em todo o espaço europeu. As organizações internacionais estão a planear um conjunto de ações para fortificar os bancos contra ciberataques, perante um aumento de ataques à rede SWIFT, com uma taxa de sucesso de 20%.
Os utilizadores também são visados e, se os primeiros ataques surgiram na forma de phishing e trojans bancários com o objetivo de roubar a identidade das vítimas e esvaziar as suas contas bancárias, hoje é cada vez mais habitual aceder ao homebanking através dos smartphones e por isso há cada vez mais malware criado para estes dispositivos.
Apesar de ser um setor que utiliza soluções anti-malware, os ataques avançados podem, ainda assim, comprometer uma grande quantidade de informação sensível das entidades bancárias. A solução corporativa da Panda Security, Adaptive Defense, promete proteger dados e informação sensível das instituições financeiras e dos seus clientes, detetando fugas de informação tanto as que têm como origem malware, como as que derivam dos próprios empregados do banco.
Fonte: ITChannel www.itchannel.pt