O JornalDentstry em 2022-6-07
Geralmente, assume-se que o cérebro comprime informações para processar, de forma eficiente, o fluxo contínuo de dados sensoriais. Agora, os cientistas descobriram que o cérebro também poderá estar a utilizar este mesmo processo de compressão para as funções cognitivas.
Se viveu a sua infância durante os anos 80, ou é fã de videojogos retro, certamente deve lembrar-se do Frogger. E como era desafiante. Para ganhar o jogo, primeiro tínhamos de sobreviver a uma torrente de tráfego intenso, apenas para depois ter de escapar com vida ziguezagueando por entre troncos de madeira que vinham na nossa direção em alta velocidade. Como é que o cérebro sabe no que se deve focar no meio de toda aquela confusão?
Um estudo publicado hoje (6 de junho) na revista científica Nature Neuroscience apresenta uma possível resposta para esta questão: compressão de dados. "Ao comprimir as representações do mundo externo estamos como que a eliminar toda a informação irrelevante e a adotar uma 'visão de túnel', temporária, sobre a situação", disse um dos autores séniores do estudo, Christian Machens, Investigador Principal do laboratório de Neurociência Teórica da Fundação Champalimaud, em Portugal.
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