Janeiro é o mês da renovação e da esperança. Da renovação de votos, de objetivos, de desejos para um novo ano que começa. E da esperança de que estes se tornem reais no caminho constante da felicidade humana.
Depressa chegamos ao último mês de 2020. Este ano passou tão rápido e tão lento ao mesmo tempo. Tão lento, pois a sensação foi que não vivemos, não fizemos grande parte das coisas que gostamos, fomos privados de muitos momentos de convívio e partilha com os nossos. Mas ao mesmo tempo, este 2020 passou a voar.
O mês de novembro costuma ser o mês do congresso anual de medicina dentária em Portugal. A OMD organiza há já 29 anos um congresso que tem vindo a crescer e a afirmar-se como um evento científico de altíssimo nível.
Normalmente setembro é o mês em que as rotinas se voltam a instalar e as responsabilidades regressam de férias. Mas este setembro de 2020 tem um gosto diferente.
Não posso deixar passar este editorial sem dar os parabéns ao colega Miguel Pavão, que foi eleito novo bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas e a toda a sua equipa, iniciando, assim, um novo ciclo da vida da OMD.
Ainda há pouco tempo parecia que tínhamos entrado em 2020 e já estamos a meio... os últimos três meses de confinamento pela pandemia, tolheu-nos algumas rotinas, liberdades, dados adquiridos.
O mês de maio é o mês da retoma, do desconfinamento. A definição real de desconfinamento lançada por CláudioSunkel, diretor do I3s é a seguinte:
Escrevo-vos num tempo de total incerteza. Nós, e eu particularmente, que gosto de ter as “coisas” controladas vejo todas as certezas a escaparem-me pelos dedos. Em plena pandemia da COVID-19 e de consultórios fechados o lema lá fora é : “encontrem todos os casos positivos e isolem-nos.
Comecei a escrever este editorial em plena fase de contenção do COVID-19 em Portugal. Ainda sem casos de disseminação do contágio livre entre a população em geral e sem vítimas mortais. E como profissional de saúde que escreve para profissionais de saúde, continuo a pensar que faz sentido refletir aqui, neste espaço privilegiado sobre o tema.
“Quando apenas se sobrevive, os dentes passam a não ter importância e com isso deixamos de poder tratar e cuidar dele…”