Nesta altura do ano os alunos das diferentes faculdades de medicina dentária organizam as suas jornadas científicas, evento esse que é, muitas vezes, um marco para aqueles que estão já quase a deixar a instituição que os formou.
Num mês em que se enquadram as mini-férias de Páscoa e por isso, também, um período de reflexão e balanço, não posso deixar de partilhar aqui algumas reflexões sobre estas três primeiras edições de 2017 e um propósito de caminho para as próximas.
No mês que marca a IDS (International Dentistry Show) em Colónia, na Alemanha, em que todas as novidades tecnológicas e industriais são exibidas e passam do imaginário à realidade, é impossível não deixar uma nota sobre o quanto a medicina dentária é tecnológico-dependente.
Nesta segunda edição do ano de 2017 gostaria de partilhar convosco uma ideia que queriamos implementar nas futuras edições da revista O JornalDentistry.
Sempre que um novo ano começa, a energia renova-se, as intenções avivam-se e a alma transfigura-se naquilo que mais desejamos para 2017! É com enorme orgulho e ainda maior responsabilidade que aceitei o convite para escrever este editorial, que lança mais um ano grande para “O JornalDentistry” e, espero, para a medicina dentária portuguesa.
A “raison d’être” do nosso congresso anual é perpetuar a ligação da Medicina Dentária à Medicina e estabelecer o valor interdisciplinar do estudo das patologias da cavidade oral e região perioral, por si só e associadas a doenças sistémicas,numa época de superespecialização.
Tenho exercido um contacto mais próximo com a medicina dentária de Portugal nos últimos 10 anos, através de cursos de formação que ministro, juntamente com outros docentes, na Clínica Maxillaris, em Leiria, e também ministrando palestras em alguns congressos na área de Implantologia.
As sociedades científicas desempenham um papel ímpar nas mais diversas áreas de estudo. Têm uma presença mundial, enquadradando-se na realidade e dinâmica científicas de cada país.
Começar um novo ano letivo envolve programação, estruturação e reflexão. Por cá, passamos de um para o outro, como quem dorme uma sesta à beira de uma sombra ou esticado na toalha da praia, para retomar de novo a rotina.
“Sempre que um Homem sonha, o mundo pula e avança” Sempre? Nem sempre! Eu, como António Gedeão, julgava que era assim! Não era e não foi!