“Tudo aquilo que formadores e formandos necessitam para uma aprendizagem de eleição”

O JornalDentistry esteve à conversa com o Dr. Ricardo Faria de Almeida para conhecer todos os detalhes do projeto. 

Como surgiu a ideia de criar o RTC-CEPI?
A ideia surgiu-me de uma conversa com o Luís Correia, onde discutíamos os desafios da formação em medicina dentária e o papel que todos os “players” têm ou poderão ter num futuro próximo. Nessa altura, tive a oportunidade de conhecer as excelentes condições que o RTC tinha e, a partir daí, o Luís Correia lançou-me o desafio desta parceria, tentando de unir aquilo que ambos poderemos aportar de forma diferenciada na melhoria da qualidade da formação ministrada. Convém referir que ambos os Centros estavam já certificados pelo DGERT e, portanto, a parceria assenta apenas na consciência de que juntos faremos seguramente melhor.
 

Quando é que teve início este projeto e o que vos distingue de outras soluções de formação?
O projeto começou a ser pensado e idealizado em julho de 2022. E terá formalmente início em 2023, com o primei- ro curso organizado já em parceria, a ter lugar em 13 e 14 janeiro de 2023.
Mais do que comparar com o que existe, eu gostaria de me focar em dois aspetos fundamentais que creio que podem ajudar à qualidade formativa que pretendemos dar. Por um lado, a qualidade dos formadores (nacionais e internacionais) e, por outro, as melhores condições físicas e materiais que possibilitam potenciar ao máximo o know-how de cada formador. O RTC-CEPI tem ao seu dispor para os formandos, microscópios clínicos, instrumentos rotatórios, laser, instrumentos ultrassónicos.... em suma, tudo aquilo que forma- dores e formandos necessitam para uma aprendizagem de eleição, simulando de forma real a prática clínica.
 

Que formações oferecem e quais as mais procuradas?
Neste momento temos já programados mais de 15 cursos, dividido entre cursos modulares - periodontologia, endodontia, ortodontia, novas tecnologias e medicina dentária - e cursos monográficos: restauração dentes endodonciados, regeneração óssea 3D, cirurgia plástica periodontal com microscopia, toxina botulínica e preenchimento facial, laser em medicina dentária, “triologia da resina” e canal blocka- ge, biopsias e suturas, e muitos mais. Vários outros cursos estão neste momento em discussão e, por isso, sugiro que através no nosso site e redes sociais possam acompanhar as novidades. https://rtc-cepi.com/
Qual vai ser o formato das formações, maioritariamente teórico ou teórico-prático?
Todos os cursos vão contemplar uma parte teórica e teórico-prática e alguns uma componente clínica. Aliás, considero que as componentes teórico-prática e clínica são as mais valias do nosso Centro por disponibilizarem, como referi, aos formandos a mais atual tecnologia, permitindo simular de forma real a atividade clínica. Teremos cursos organizados em módulos de dois dias, com objetivos mais amplos e foca- dos numa aprendizagem mais global de diferentes áreas do conhecimento e cursos monográficos que tratam temas e técnicas específicas. É importante dizer também que a base de todos os cursos é a vertente clínica e não a comercial.

Terão docentes nacionais e internacionais? E em relação aos alunos, também esperam inscrições de alunos nacionais e internacionais?
Gostaria de começar por referir que a qualidade da medicina dentária em Portugal é cada vez mais respeitada a nível mundial e, portanto, os nacionais permitiriam, seguramente, uma formação de altíssima qualidade. No entanto, quisemos diversificar para incluir também formadores internacionais para cursos muitos específicos. Nesse sentido, contaremos com a presença de formadores de Espanha, Brasil, Grécia, Itália entre outros. Relativamente aos formandos, estamos fundamentalmente focados em formandos portugueses, não excluindo que os formandos internacionais possam ser uma aposta futura. No entanto, neste momento o foco são os formandos nacionais.
É importante referir que o número de alunos em cada cur- so estará limitado a 12 alunos para assegurarmos um ensino de proximidade e de qualidade porque esse é o nosso obje- tivo principal: a qualidade e a proximidade entre formadores e formandos.

Quais as mais valias para os alunos que frequentam as vossas formações?
Como referi, as instalações possibilitam-nos realizar cursos que em outros locais seria impossível de conseguir. A qualidade dos formadores é inquestionável e inegociável, e será seguramente potenciada por colocarmos ao dispor de todos a mais moderna tecnologia como microscópios, laser, instrumentos rotatórios e outros. Acreditamos convic- tamente que será um projeto vencedor onde a qualidade da formação ministrada é o ponto fulcral do projeto.