O JornalDentistry em 2018-2-01

EVENTOS

A BTI celebra mais uma década de inovação em Reabilitação Oral

No início de dezembro a BTI organizou, em Lisboa, o BTI Day 17, dedicado à inovação que tem vindo a desenvolver há mais de uma década na área da reabilitação oral.

Dr. Eduardo Anitua, diretor cientí co da BTI, durante a sua palestra no BTI Day

A empresa aproveitou o evento para dar a conhecer algumas novidades 
Com presença em mais de 25 países, a BTI Biotechnology Institute tem vindo a percorrer, ao longo de mais de uma década, um caminho pautado pela inovação. 
“A BTI nasceu devido à paixão dos seus fundadores pela inovação, investigação e desenvolvimento de novas técnicas e produtos”, sublinhou o Dr. Eduardo Anitua, diretor científico da BTI, em declarações a O JornalDentistry. 
Para celebrar dez anos de dedicação à investigação médica e científica, a empresa decidiu apresentar no BTI Day, em Lisboa, onde reuniu mais de cem médicos dentistas, um conjunto de novidades na área da implantologia e reabilitação oral, que têm como principal objetivo melhorar o serviço prestado pelos profissionais de saúde oral, em prole de uma melhor qualidade de vida para os pacientes. 
Preservação da biologia continua a ditar o tom 
A biologia continua a ser uma das principais preocupações da BTI. O Dr. Eduardo Anitua explicou que a preservação da biologia “é possível através do recurso a instrumentos e técnicas minimamente invasivas”, dando como exemplo os implantes estreitos da BTI, que prometem não só uma maior previsibilidade das reabilitações orais, mas sobretudo uma melhor osteointegração. O segredo, para o diretor científi- co, e também médico dentista e cirurgião, está na superfície dos implantes: “temos a primeira superfície do mercado com iões de cálcio e capacidade de melhorar a osteointegração”, afirmou. Outra das mais-valias apontadas pelo Dr. Eduardo Anitua está no facto de a superfície dos implantes se adaptar às especificidades da cavidade oral de cada paciente. No âmbito da reabilitação oral com implantes, a BTI aproveitou o evento para apresentar o seu novo produto, Bioblock. Este conceito biológico, que “pretende melhorar os resultados das reabilitações com implantes, aumentar a sua previsibilidade e prevenir a periimplantite”, comentou o Dr. Eduardo Anitua, foi desenvolvido sob a premissa minimamente invasiva que a marca está a seguir. 
Uma das principais novidades que a marca apresen- tou no BTI Day foi o Endoret Gel. Para a marca, este novo produto representa uma verdadeira mudança de paradigma na área da regeneração de tecidos. Desenvolvido com a técnica de PRF, o Endoret Gel “é capaz de preve- nir a elastose”, isto é, o processo de degradação da elastina, a camada da derme que fornece elasticidade à pele. “Esta camada, com a exposição ao sol, vai-se degradando, pelo que com o Endoret Gel é possível reverter esse processo de degradação e recuperar elastina, sendo minimamente invasiva para o paciente, ao contrário de um material de preenchimento, por exemplo”, explicou-nos o Dr. Eduardo Anitua, enaltecendo a sua crença de que esta “é uma das melhores invenções que a BTI apresentou até hoje”. 
O leque de aplicações clínicas deste produto é extenso — o Endoret Gel está indicado para aplicação em cirurgia oral, desde o tratamento do alvéolo pós-extração à regeneração óssea, passando por regeneração facial, tratamento da patologia da articulação temporomandibular e pela prevenção de artroses. “A sua eficácia está comprovada em todas estas aplicações”, assegurou o Dr. Eduardo Anitua. 
Apneia do sono: multidisciplinaridade é a solução 
Durante o BTI Day os distúrbios do sono tiveram também lugar de destaque. São mais de 90 as patologias do sono que podem afetar a população. Entre os problemas de sono mais comuns encontra-se a apneia do sono, que consiste na cessação do fluxo respiratório durante o sono por mais de 10 segundos e mais de cinco vezes por hora devido ao colapso da via aérea superior. 
No caso da apneia do sono, as pessoas são afetadas por episódios noturnos. Esta passa a ser caraterizada de patologia do sono quando a sua ocorrência é registada mais de cinco vezes por hora. A sua origem pode estar alocada a uma série de fatores, como explicou a Dra. Gabriela Zamora, neuropsicóloga, numa apresentação onde chamou a atenção para a importância do diagnóstico nestas situações. Tal como mencionou também o Dr. Eduardo Anitua, cerca de “90% dos pacientes não estão bem diagnosticados”, sendo que a privação de tratamento da apneia do sono pode conduzir a outros problemas de saúde, como aumento da hipertensão arterial, problemas cardiovasculares, infertilidade, entre outros. Para a neuropsicóloga, a melhor forma de combater esta situação está na criação de unidades de sono multidis- ciplinares que compreendam diversas especialidades médicas. Entre estas especialidades, deve estar integrada a medicina dentária. “É importante integrar o médico dentista nas equipas de sono, pois este é capaz de tratar uma parte das patologias do sono”, indicou a O JornalDentistry. 
O médico dentista, por ter acesso total à cavidade oral dos pacientes, tem um papel fundamental no diagnóstico das patologias do sono, bem como no seu tratamento. Para ajudar os profissionais no diagnóstico e tratamento da apneia do sono e roncopatia, a BTI tem o APNiA®, solução que inclui um dispositivo eletrónico que realiza o estudo do sono, um software de diagnóstico e um dispositivo intraoral para tra- tar o paciente. Este produto recolhe cinco tipos de informação enquanto o paciente está a dormir: fluxo respiratório, oximetria, frequência cardíaca, posição corporal e ronco. “É simples de utilizar por parte dos médicos dentistas que não são especialistas no sono, tornando-se numa mais-valia”, explicou a neuropsicóloga. 
— Digitalização das clínicas e laboratórios é mais imperativa do que nunca 
O CAD/CAM também esteve em destaque durante o BTI Day. Para o Dr. Eduardo Anitua, estamos a testemunhar um “momento de ouro na medicina dentária”, que está a ser marcado pela “incorporação de novas tecno- logias digitais, biotecnologia, bem como de novas técnicas de diagnóstico e novos softwares que estão a revolucionar a prótese sobre implantes”. Esther Sierra, responsável pelo departamento de CAD/CAM da BTI, disse a O JornalDentistry que o CAD/CAM está a incorporar-se “em todas as clínicas e laboratórios de prótese dentária”, sendo a sua adoção inevitável. “Este fluxo digital permite controlar todos os processos de trabalho, melhorar a precisão das reabilitações orais e manter um histórico do paciente, per- mitindo ao médico dentista planear melhor o tratamento a executar”, referiu. 
 
Dr. Eduardo Anitua, Dra. Gabriela Zamora, Esther Sierra, Dra Laura Piñas e Salva Gregori
 
Artigo publicado na edição de janeiro do "O JornalDentistry" em versão impressa e digital
 

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