É apresentado dia 13 de Dezembro, às 10h30, no Palácio Foz, em Lisboa, a plataforma Portugal APTO.PT (http://apto.pt/) , um projeto de intervenção social que tem como assinatura “Doenças Reumáticas: produtividade,
Empregabilidade e Saúde Social”, e que pretende dar resposta a um dos principais problemas de saúde pública e saúde social do nosso país. Para isso vai reunir em torno da problemática das doenças reumáticas e doenças músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho, investigadores, médicos, sociedades científicas, associações de doentes da área, universidades, entidades patronais, associações de trabalhadores e governantes.
O Portugal APTO.PT , que será coordenado
pelos Reumatologistas Luís Cunha Miranda e Augusto Faustino, que é simultaneamente embaixador do projeto, conta também com o endorsement do Prof.º António Bagão Félix, Economista e
ex-Ministro das Finanças e da Segurança Social.
Na conferência de apresentação, para além do contributo do Prof.º António Bagão Félix, que falará sobre a importância desta iniciativa enquanto projeto de intervenção social e laboral, haverá também espaço para um enquadramento do Portugal APTO.PT
(http://apto.pt/) , pelo Reumatologista Augusto Faustino, e ainda para a abordagem, pela Prof.ª Raquel Lucas, à realidade em Portugal do impacto económico e psicossocial das Doenças
Reumáticas. Serão também apresentados, pelo Reumatologista e coordenador da plataforma Portugal APTO.PT Luís Cunha Miranda, os resultados do estudo “Veja como a sua doença reumática influencia a sua profissão”, realizado online a 500 inquiridos.
“A expressão “Portugal Apto.PT” traduz a necessidade de se abordar a questãoda aptidão do doente reumático para o trabalho ou ainda a prevenção de doenças reumáticas resultantes da atividade laboral. A aptidão encerra a ideia de que o doente deve ter uma vida normal e ocupar uma posição ativa na sociedade”, refere Augusto Faustino, Reumatologista e Embaixador do Portugal APTO.P (http://apto.pt/) .
As doenças do sistema músculo-esquelético são internacionalmente a causa mais frequente de morbilidade.
Em 2005, na Europa, estimou-se uma prevalência pontual de dor de causa músculo-esquelética na população adulta entre 20 e 30%. O Reumatologista acrescenta ainda que “A aptidão, lema desta campanha, relaciona-se com todos os custos diretos e indiretos decorrentes das incapacidades laborais totais ou parciais destas doenças (absentismo, prestação de trabalho limitada ou presença no local de trabalho mas com dificuldades na efetividade da prestação).” E reforça que “o conceito reflete-se ainda nos custos de saúde como o consumo de medicamentos, as consultas, os internamentos, as cirurgias ou ainda nos custos sociais diretos, como baixa médica, transporte de doentes, ou indiretos, quando
envolvem a família e a rede de contatos do doente no seu acompanhamento.” esta plataforma tem assim como principais objetivos estudar o impacto das doenças reumáticas e os seus custos globais mas também analisar a legislação laboral e social relacionada com a doença e com as incapacidades, ou seja, interpretar a realidade, perceber quais os motivos que contribuem para a situação atual e, posteriormente, propor medidas que contribuam paraalterara realidade.
O lema da campanha em Portugal (Portugal Apto.PT – Portugal Apto para o Trabalho - Produtividade, Empregabilidade e Saúde Social) representa os conceitos fortes associados ao Fit for Work – relevância nas ações que permitam ao indivíduo doente manter o seu trabalho, efectuadas as necessárias adequações e enquadramentos à sua doença, permitindo com isso uma quantidade e qualidade de trabalho que se constituam em factores
positivos para a sua doença, para a sua condição económica e social, e consequentemente numa mais-valia positiva para toda a Sociedade.
“O trabalho é bom para a saúde” é uma ideia forte desta campanha! É imperioso demonstrar que a manutenção do trabalho é um bem essencial para o doente reumático, mas que para o conseguir de forma efetiva e sem que este se constitua numa agressão suplementar para o indivíduo doente, muito se terá de fazer para modificar a atual realidade do enquadramento profissional e laboral das doenças reumáticas em Portugal.
Este projeto surge na sequência e integrado no trabalho levado a cabo por uma organização internacional denominada “Fit for Work”, destinada a demonstrar toda esta realidade a nível europeu. Funciona como um grupo de pressão ao nível das estruturas europeias. A iniciativa Fit For Work é uma parceria de organizações e indivíduos que conta com o patrocínio da The Work Foundation, da Década do Osso e da Articulação da ONU, da Liga Europeia
Contra o Reumatismo (EULAR) e da RAND Europe. A coligação Fit for Work Europe é apoiada pela biofarmacêutica AbbVie - um dos sócios fundadores - e conta com uma subvenção de apoio da GE Healthcare.
FIT FOR WORK EUROPE
O Fit for Work Europe, é uma coligação multi-stakeholder que se esforça por fazer alinhar o Trabalho com as agendas da saúde da UE e para alterar a perceção das doenças músculo-esqueléticas, de condições incapacitantes para condições gerenciáveis, garantindo que mais cidadãos permanecem ou regressam ao trabalho, ajudando assim a melhorar a sustentabilidade dos sistemas de saúde e bem-estar europeus.
A iniciativa Fit For Work é uma parceria de organizações e indivíduos, e conta com o patrocínio da The Work Foundation, da Década do Osso e da Articulação da ONU, da Liga Europeia Contra o Reumatismo (EULAR) e da RAND Europe.
A coligação Fit for Work Europe é apoiada pelo Abbott Laboratórios - um dos sócios fundadores - e uma subvenção de apoio da GE Healthcare.
THE WORK FUNDATION
A The Work Foundation pretende ser a autoridade internacional e independente líder na área do Trabalho e no seu futuro A The Work Foundation é parte da Lancaster University – uma aliança que permite a ambas as organizações aumentar ainda mais o seu impacto. A The Work Foundation tem vindo a desenvolver a realização de estudos em nome do Fit For Work, desde a sua criação.
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