O JornalDentistry em 2017-4-05

EVENTOS

Formação

CEPI, a evolução como ADN

Nasceu como uma clínica dedicada à periodontologia e cirurgia de implantes, há 15 anos, e há cinco que acomodou também um Centro de Formação, reconhecido pelo seu Curso de Periodontologia Clínica, que vai na 13a edição e que tem trazido a Portugal profissionais internacionais de referência.

Prof. Doutor Ricardo Faria e Almeida, diretor clínico da CEPI

 

 O Centro de Estética, Periodontologia e Implantes (CEPI) tem na evolução o seu ADN, traço que herdou do seu mentor e diretor clínico, o Prof. Doutor Ricardo Faria e Almeida.

 

O Centro de Estética, Periodontologia e Implantes (CEPI), no Porto, nasceu, há 15 anos, da visão do Prof. Doutor

Ricardo Faria e Almeida, voltada para uma clínica dedicada exclusivamente à periodontologia e cirurgia de implantes e

formada após três anos de formação a tempo integral na Universidade Complutense de Madrid, na pós-graduação de

peridontologia e implantes. “Com o tempo foi-se adaptando e atualmente é uma clínica com diferentes valências em

medicina dentária, à qual se junta um centro de formação com cursos de curta e média duração nas diferentes áreas

da medicina dentária”, explica.

Assim, o CEPI é hoje um espaço que acolhe não apenas uma clínica, onde se realizam tratamentos médico-dentários,

como uma área dedicada à formação. A vantagem está, precisamente, nas valiosas sinergias que se criam entre

ambas as valências. “Em 2012 decidimos ampliar a clínica e criar um espaço de formação que contemplasse não apenas

formações teóricas e/ou pré-clínicas, mas também formações com componente clínica, como acontece com o Curso

de Peridontologia Clínica, que em cinco anos já vai na sua 13ª edição”, indica o diretor clínico. “A possibilidade de aliar

a componente teórica à clínica, onde os colegas possam assistir e realizar a execução dos tratamentos lecionados,

em ambiente real, é sem dúvida uma mais-valia formativa”. Em cursos específicos, além da componente teórica, existe

ainda uma componente clínica em ambiente real. “Fomos tentando adaptar-nos às necessidades dos colegas que nos

procuravam para obter formação na área”. Por conseguinte, além do curso de periodontologia, o principal embaixador

do CEPI ao nível da formação, o espaço tem vindo a acolher diversas outras formações, de outras áreas, lecionados

por profissionais nacionais e estrangeiros. “Também aqui reside uma vantagem”, nota o Prof. Doutor Ricardo Faria e Almeida.

“A possibilidade de trazer formadores de reconhecido valor a nível internacional, conseguindo com isso que os colegas possam, sem sair de Portugal, ter acesso a cursos realizados em diferentes partes do mundo. Com menor gasto monetário para os formandos

conseguimos reproduzir cursos de sucesso noutras parte do mundo lecionados por oradores de renome internacional”.

 

 

 

 — Filosofia de proximidade

O diretor clínico do CEPI reconhece que, em Portugal, existem hoje “inúmeras formações de qualidade”. A filosofia

que pauta o Centro de Estética, Periodontologia e Implantes envolve cursos voltados para a clínica, que têm

objetivos claros. “Ajudar os colegas a melhorarem o seu trabalho clínico diário”, nomeia. “Temos cursos básicos e

avançados. Acresce que, em alguns deles, existe prática clínica em pacientes e em todos eles a possibilidade de nos

visitarem sempre que quiserem e de serem acompanhados na discussão e nas dúvidas que possam ter surgido após a

realização dos cursos”.

Outra preocupação é a proximidade entre formandos e formadores. “A ideia é que a relação não se esgote no curso

e que o acompanhamento aconteça para sempre”, sublinha o Prof. Doutor Ricardo Faria e Almeida. O acompanhamento

aos formandos perdura no tempo e o CEPI criou nas redes sociais grupos fechados onde cada médico dentista pode

apresentar os seus casos clínicos e discuti-los. “Deste modo é possível evoluir e sentir que não se está sozinho após o

curso acabar”.

— Cursos para vários perfis

O CEPI disponibiliza formações adaptadas a vários perfis de profissionais. “A ideia é que um colega que inicia uma determinada

formação connosco numa área possa ir ‘crescendo’ e, por isso, realizamos cursos básicos e avançados”, explica

o médico dentista. Esta é uma abordagem evolutiva à formação, que se materializa num esquema passo a passo. “Por

exemplo, alguém interessado na periodontologia e implantes pode iniciar com o Curso de Periodontologia Clínica,

composto por quatro módulos de dois dias, com prática em pacientes, ou o Curso de Residência Clínica (de dois dias,

com colocação de implantes em pacientes) e depois evoluir com o Curso de Cirurgia Mucogengival e Regenerativa, mais

específico, ou com o Curso de Elevação de Seio Maxilar e Regeneração Óssea, associado ao tratamento com implantes”,

ilustra.

O mesmo acontece com todas as outras áreas: desde a reabilitação oral às restaurações adesivas, passando pelos

cursos de toxina botulínica e preenchimento facial. “Neste último caso, realizamos dois cursos, um básico e um mais

avançado à posteriori, ambos com pacientes”. No CEPI, a fundação dos cursos é eminentemente clínica, voltada

para o médico dentista e a sua prática diária. “Não se trata de formações académicas, já que essas dizem respeito

às instituições de ensino superior, as únicas habilitadas para tal”.

—Calendário de 2017

O ano de 2016 ficou marcado, no CEPI, pelo início dos cursos com oradores internacionais, oriundos do Brasil, Itália,

Inglaterra e Espanha, entre outros países. “Foi sem dúvida uma aposta arriscada, pelos custos inerentes”, confessa o

Prof. Doutor Ricardo Faria e Almeida. No entanto, sublinha, “a aposta foi claramente ganha. De tal forma, que em 2017

e 2018 aumentámos o número de oradores internacionais no nosso Centro de Formação. Por outro lado, num esquema de

‘step by step’, fomos criando cursos mais avançados que complementassem os que já existem, numa tentativa de permitir

que os colegas evoluíssem connosco”. O diretor clínico do CEPI fala num “programa ambicioso”, que acredita ser um sucesso

“pela adesão dos colegas, que tem sido elevadíssima”.

O calendário do CEPI em 2017 é fortemente preenchido, com todos os fins-de-semana ocupados e cursos programados

para dias semanais, inclusive. “Ou seja, crescemos exponencialmente”, aponta o médico dentista. “Temos hoje um

maior número de cursos, de oradores, muitos internacionais, e tudo isto resultou de uma procura cada vez maior por parte

dos colegas. Hoje temos inúmeros colegas que trabalham fora de Portugal, alguns até estrangeiros, que procuram os

nossos cursos, o que é sinal de que o trabalho desenvolvido é reconhecido. Isto permite-nos encarar o futuro com vontade

de melhorar cada vez mais e com muita esperança de que o caminho traçado está correto”.

 

 Informações: www.cepi.com.pt

 

 

 

 

 

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