Maxillaris Summit 2016

Para assinalar aquela que é uma data muito especial – 10 anos dedicados à Formação Especializada – a Maxillaris decidiu juntar parte da sua equipa de formadores num evento científico. “Celebramos dez anos de desafios e conhecimento”, apontam a Dra. Sandra Ferreira e Pedro Freitas, técnico de prótese dentária, sócios-gerentes da Maxillaris.
“Há já muito que idealizávamos reunir a equipa multidisciplinar que está por detrás das formações que realizamos anualmente. Somos um centro de formação reconhecido pela excelência dos nossos professores, que participam nos eventos mais conceituados da sua área a nível internacional. Faz todo o sentido para nós, nesta data, realizar um evento de carácter científico que possa levar o conhecimento dos nossos palestrantes além das ‘quatro paredes’ da Maxillaris”.
A Maxillaris – Formação Especializada pretende, com este Summit, deixar “um marco” na sua história. “Estamos a ter uma excelente adesão nesta fase de inscrições e aproveitamos para agradecer isso mesmo, desafiando os demais a marcar presença nestes dois dias de palestras, não esquecendo, igualmente, as marcas de peso que já se associaram a nós.”
A seguir, damos então a conhecer sete dos treze oradores, que nos descrevem os pontos importantes das suas palestras e nos revelam o que procura o paciente nos dias de hoje.

1 - Como resumiria, em pontos-chave, a sua apresentação?
2 - Quais os elementos que considera fundamentais recolher na fase de planeamento para que se obtenha um resultado clínico de sucesso a médio/longo prazo?
3 - O que procuram os pacientes atualmente quando chegam aos consultórios de medicina dentária?
4 - Quais as novidades que um modelo de palestra a dois pode trazer para a audiência? Controvérsia ou complementaridade?

Dr. Celso Orth
—Graduado em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil;
—MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV);
— Graduado como Educador Físico pelo Centro Universitário Metodista (IPA, Porto Alegre);
— Colunista na Revista Dental Press da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética (SBOE);
— Clínico a tempo inteiro na Clínica Orth;
— Ministrador de curso de Gestão aplicada à Medicina Dentária;
— Professor do Curso de Gestão em Medicina Dentária na Maxillaris.

1. A apresentação envolve o dia-a-dia de uma clínica de medicina dentária, com todos os desafios que são inerentes à gestão, administrativa, de pessoas ou de pacientes.
2. Vamos abordar as primeiras consultas, a sua real importância para fazer um bom plano de tratamento e como influenciam o paciente a aceitar o orçamento.
3. Os pacientes procuram hoje não somente resultados, acreditam que isso pode ser o produto da maioria dos profissionais. Os pacientes procuram uma maior atenção, precisam sentir que estão a ser atendidos de uma forma mais abrangente que lhes garanta um alto nível de satisfação. Mudanças não são mais escolhas, são essenciais. A reinvenção é absolutamente necessária para podermos manter-nos neste mercado competitivo.
4. Enfim, vamos debater as questões que normalmente não são apresentadas em congressos, que possuem um cunho mais científico e não abordam temas desta natureza.
Estuda-se muito as especialidades e pouco se discute o paciente como ser humano.

Dr. Flávio Neves
—Mestre e Doutor em Reabilitação Oral pela Universidade de São Paulo (Ribeirão Preto)
— Graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
—Especialista em Prótese pela UFU e em Implantologia pela USP (Bauru)
—Mestre e Doutor em Odontologia: Reabilitação Oral pela USP (Ribeirão Preto)
— Professor Associado da Faculdade de Odontologia da UFU
—Três livros publicados, incluindo “Fundamentos da Prótese sobre Implante”, da Elsevier (2016)
—Coordenador de vários cursos na área de Implantologia
—Professor do Curso de Aperfeiçoamento em Implantologia na Maxillaris

1. Os fundamentos da Oclusão norteiam a nossa equipa para a reabilitação estética/funcional do aparelho estomatognático. Indivíduos que perderam dentes que serão repostos por meio de implantes dentários têm, dependendo do número
e dos dentes perdidos, diferentes funções alteradas. Estética, fonética, mastigação e postura são funções do referido aparelho, alteradas ou até perdidas dada a ausência de determinados dentes. Quatro unidades fisiológicas do aparelho estomatognático têm de ser preservadas a fim da correta realização das referidas funções:  as articulações temporomandibulares, o sistema neuromuscular, o periodonto e a oclusão.
Na reabilitação oral por meio de próteses sobre implantes não é diferente, e quatro objetivos devem ser seguidos: uma correta dimensão vertical, posicionamento mandibular em relação cêntrica, estabilidade posterior e adequadas guias de
movimento mandibular. Quatro objetivos, preservando quatro unidades fisiológicas. É a medicina dentária 4x4, que vence obstáculos por utilizar as técnicas como meio e não como fim, no tratamento reabilitador. A finalidade reabilitadora
será a de restabelecer a normalidade funcional.
Para assinalar aquela que é uma data muito especial – 10 anos dedicados à Formação
Especializada – a Maxillaris decidiu juntar parte da sua equipa de formadores num evento científico. “Celebramos dez anos de desafios e conhecimento”, apontam a Dra. Sandra Ferreira e Pedro Freitas, técnico de prótese dentária, sócios-gerentes da Maxillaris.
“Há já muito que idealizávamos reunir a equipa multidisciplinar que está por detrás das formações que realizamos anualmente. Somos um centro de formação reconhecido pela excelência dos nossos professores, que participam nos eventos mais conceituados da sua área a nível internacional. Faz todo o sentido para nós, nesta data, realizar um evento de carácter científico que possa levar o conhecimento dos nossos palestrantes além das ‘quatro paredes’ da Maxillaris”.
A Maxillaris – Formação Especializada pretende, com este Summit, deixar “um marco” na sua história. “Estamos a ter uma excelente adesão nesta fase de inscrições e aproveitamos para agradecer isso mesmo, desafiando os demais a marcar presença nestes dois dias de palestras, não esquecendo, igualmente, as marcas de peso que já se associaram a nós.”
A seguir, damos então a conhecer sete dos treze oradores, que nos descrevem os pontos importantes das suas palestras e nos revelam o que procura o paciente nos dias de hoje.

2. Uma correta análise da relação existente entre os dentes perdidos e as funções alteradas. Se houve alteração da dimensão vertical, se posições mandibulares adquiridas trouxeram algum sinal e sintoma de oclusão traumática, se há perda de estabilidade posterior, o que normalmente acarreta sobrecarga nos dentes anteriores e perda de eficácia mastigatória e se as guias de movimento, principalmente as laterais, estão adequadas ou a sobrecarregar as articulações.
3. Sempre que há uma queixa principal, normalmente relacionada com a estética e/ou dor. Cabe, entretanto, ao profissional uma análise criteriosa e uma explicação compreensível de todas as alterações detetadas, quais as funções perdidas e a consequência a médio e longo prazo para o aparelho estomatognático. Ninguém é completamente feliz se não puder sorrir ou mastigar naturalmente.
4. É uma proposta interessante que enriquece o debate: pessoas qualificadas que demonstram o seu ponto de vista sobre o mesmo tema pode trazer tanto controvérsias importantes como complementaridade. De uma forma ou de outra
enriquecendo a quantidade e a qualidade das informações sobre um importante tema.

Dra. Ivete Sartori
—Especialista em Dentística e Periodontologia
—Mestre e Doutora em Reabilitação Oral pela Universidade de São Paulo (Ribeirão Preto)
—Coordenadora de cursos de especialização em Prótese Dentária e Mestrado em Odontologia no Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico (ILAPEO) por oito anos
—Ministradora de cursos no Brasil e países da América Latina como consultora científica da Neodent
— Autora e co-autora de vários livros e artigos científicos
—Professora do Curso de Aperfeiçoamento em Implantologia na Maxillaris

1. Faremos uma abordagem muito clínica a respeito da importância dos fundamentos de oclusão no planeamento das reabilitações orais e, logo a seguir, o Dr. Flávio complementará, abordando a importância dos mesmos conceitos no
acompanhamento dessas reabilitações. Esses fundamentos, apesar de muito discutidos, às vezes parecem esquecidos no momento do planeamento e execução dos casos clínicos, o que pode levar a muitos problemas. Assim, considero esse
momento, em que teremos uma boa representatividade dos profissionais portugueses que militam na área da reabilitação oral, tão importante para abrirmos o assunto e procedermos
a uma troca de experiências.
2. O principal elemento, sem dúvida, é a compreensão da queixa principal do paciente. Costumamos considerar em medicina dentária que, quando resolvemos a queixa principal, conseguimos 100 por cento de sucesso. Além disso, temos um
olhar mais amplo no sentido do diagnóstico para orientação do paciente, considerando sempre o tratamento de todo o sistema estomatognático e não apenas dos dentes.
3. Existe uma gama muito grande de variação mas, de maneira geral, podemos dividir por procura de função, de estética ou de ambas. O mais frequente são pacientes que
procuram ambas. Mas temos percebido que a procura por estética no Brasil tem estado mais marcada a cada dia.
4. Dependendo dos palestrantes envolvidos podemos ter qualquer um dos factos. No nosso caso, em específico, com certeza teremos complementaridade. Pelo facto de trabalharmos juntos há muitos anos, de partilharmos a mesma escola de formação e de sermos amigos com trocas constantes de informação. Mas os modelos que dividem atividades podem também expor diferentes pontos de vista, o que
também é muito salutar e traz vantagens para o discente.

Dra. Marta Riesco
— Cirurgiã Dentista graduada pela Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (USP)
—Mestre e Doutora em Periodontologia pela Faculdade de Odontologia de Bauru da USP
—Coordenadora do Curso de Especialização em Implantologia na Associação Brasileira de Ensino Odontológico (ABENO) de 2000 a 2011 e no Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP Instituto) de 2011 a 2015
— Coordenadora do Curso de Especialização em Implantologia da FUNORTE - Sessão Natal
—Professora do Curso de Aperfeiçoamento em Implantologia na Maxillaris
—Membro do Conselho de Direção do Instituto Branemark, Bauru
— Fundadora da sua clínica privada

1. A minha apresentação abordará os procedimentos cirúrgicos que levam resultados protéticos previsíveis. Ou seja, após o planeamento do tipo de prótese, quais os procedimentos cirúrgicos necessários para que seja alcançado o resultado proposto e qual o grau de morbidade do tratamento.
2. O ponto fundamental do planeamento baseia-se no desejo do paciente. Temos que entender o que o paciente tem como queixa principal e conseguir visualizar,
através de exames radiográficos, fotografias, modelos montados em articulador, quais são as limitações do caso e até onde é possível atender aos anseios do paciente. Nessa etapa é necessário prever quais serão os procedimentos que levarão àquele resultado, pois assim poderá ser feita a previsão dos custos. Poderá haver mais do que uma opção de planeamento, pelo que serão abordados todos os projetos possíveis para que o paciente possa participar do processo de decisão.
3. O maior contingente de pacientes que atendo são pacientes com necessidades reabilitadoras, que já sofreram
múltiplas intervenções, mas encontram-se com desconforto funcional e estético. Compreendem que muitas vezes torna-se necessário intervir em todos os dentes e que o tratamento deverá, desta forma, ser multidisciplinar.
4. O nosso modelo de palestra será complementar, já que o tipo de abordagem que faremos será multidisciplinar.

Dr. Eurípedes Vedovato
—Médico Dentista
—Especialista e Mestre em Prótese Dentária
–– Coordenador e professor do curso de especialização em prótese dentária na Associação Paulista de
—Cirurgiões Dentistas
— Diretor Clínico da Vedovato Odontologia há 33 anos em São Paulo, Brasil
— Autor do livro “Protocolo Branemark: Prótese total fixa mandibular suportada por 3 implantes”
— Vários capítulos de livros e artigos em revistas
—Ministrador do Curso de Prótese Fixa e Oclusão da Maxillaris

1. O ponto chave da apresentação será o planeamento protético, que rege a fase cirúrgica, pois o paciente chega à consulta à “procura” de dentes.
2. O planeamento, para que possa ser considerado adequado, necessita de informações físicas: modelos montados em articulador, imagens radiográficas e fotográficas. O fundamental é a experiência de quem está à frente do planeamento.
3. Os pacientes, na sua grande maioria, procuram a estética e a função.
4. As palestras a dois são uma alternativa para atrair a atenção das plateias, pois reúnem conhecimento de dois ou mais palestrantes falando ao mesmo tempo sobre o mesmo tema.

Dr. Julio Cesar Joly(1) - Dr. Robert Carvalho da Silva(2)

—(1 )Especialista em Periodontologia pelo Conselho Federalde Odontologia (São Paulo)
—Mestre e doutor em Periodontologia pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba
—Coordenador do Mestrado em Implantologia no São Leopoldo Mandic (SLMandic, Campinas)
—Coordenador do Instituto ImplantePerio (São Paulo, Brasil)
—Autor dos livros “Reconstrução Tecidual Estética” (2009) e “Perio-Implantodontia Estética” (2015)
— Professor de Perio-Implantologia Estética na Maxillaris

—( 2 )Especialista em Periodontologia - ABO/DF – Brasília
—Mestre e doutor em Periodontologia pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba
—Coordenador do Instituto ImplantePerio (São Paulo, Brasil)
—Autor dos livros “Reconstrução Tecidual Estética” (2009) e “Perio-Implantodontia Estética” (2015)
—Professor de Perio-Implantologia Estética na Maxillaris

1. A nossa apresentação vai abordar os princípios biológicos periodontais relevantes à prática clínica; discutir a importância do diagnóstico e planeamento integrado
entre a periodontologia e a medicina dentária restauradora; debater a importância da reconstrução tecidual periodontal e peri-implantar em diferentes etapas dtratamento;
apresentar casos clínicos representativos de diferentes modalidades de manuseamento tecidual.
2. A recolha pormenorizada de todos os dados clínicos (exames, imagens, modelos…); a avaliação detalhada das necessidades subjetivas de cada paciente (expetativa e perfil); e a interpretação da história médica e dentária.
3. Procuram conforto e segurança, sempre fundamentada na obtenção de resultados previsíveis e estáveis a longo prazo.
4. As palestras em duplas tendem a ser mais interativas e menos monótonas. Na nossa palestra, as informações serão complementares. Afinal, somos dois professores do mesmo grupo que procurarão partilhar com o participante as experiências
clínicas e científicas no universo da perio-implantologia.

Informações: maxillaris.pt/summit/