O JornalDentistry em 2018-10-17
A MD Academy organizou a segunda edição do Curso Intensivo de Implantologia entre os dias 31 de maio e 6 de junho, nas suas instalações no Tagus Park, em Oeiras. A próxima edição, conta com a mesma equipa de formadores e irá decorrer de 7 a 13 de janeiro de 2019
Prof.Doutor AlexanderSalvoni e Prof Doutor Eugénio Pereira
A MD Academy está a preparar-se para celebrar dois anosnde atividade ligada à formação pós-graduada. Periodontologia, toxina botulínica e preenchimento, bichectomia, sedação consciente, suporte básico de vida e endodontia foram algumas das muitas formações que fizeram parte do plano curricular da MD Academy até à data. O curso intensivo de implantologia teve a sua segunda edição entre os dias 31 de maio e 6 de junho, com dois dias teóricos e prática em modelos e cinco dedicados à prática cirúrgica em pacientes. “Durante a prática cirúrgica, os alunos executam duas cirurgias por dia ao longo dos cinco dias, como forma de colocarem em prática tudo o que aprenderam nas aulas teóricas”, explicou-nos Maria Beatriz Simões, coordenadora de formação na MD Academy.
Formação aberta a todos os profissionais
Esta edição do curso destacou-se desde logo pelo facto de ter sido aberta a profissionais de medicina dentária de todo o país, ao contrário da primeira, realizada apenas para médicos dentistas da Clínica Santa Madalena. “A MD Academy amadureceu e considerámos, por isso, que estava na altura de realizar uma formação aberta a todos os médicos dentistas”, adiantou Maria Beatriz Simões. O curso, de sete dias, recebeu seis alunos, dois destes a realizar formação avançada em implantologia e os restantes quatro em iniciação.
“Ter na mesma turma alunos com perfis diferentes é uma enorme mais-valia, pois dá lugar a uma maior interação entre os alunos, uma vez que os colegasmais experientes acabam por guiar os menos experientes e transmitir-lhes também conhecimentos”, afirmou ao O JornalDentistry o Prof. Doutor Alexander Salvoni, que em conjunto com o Prof. Doutor Eugénio Pereira ministrou a formação intensiva.
Embora a formação tenha recebido alunos com diferentes perfis, a expetativa para todos eles era a mesma – aplicar os conhecimentos adquiridos na formação na sua prática clínica, cada um no seu tempo. “O nosso objetivo é que os alunos acabem o curso e se sintam aptos a realizar cirurgias de colocação de implantes”, afirmou o Prof. Doutor Eugénio Pereira.
O Prof. Doutor Alexander Salvoni partilhou o otimismo e confiança do docente e acrescentou: “Se os alunos menos experientes conseguirem aplicar de imediato na sua prática diária pelo menos metade dos conhecimentos adquiridos no curso já é bastante positivo. Nós queremos que eles, em pouco tempo, seis meses por exemplo, sejam capazes de aplicar por completo tudo o que aprenderam no curso”, afirmou o médico dentista, oriundo do Brasil e que há mais de uma década realiza formações em Portugal.
Ao ritmo da evolução da medicina dentária
Para prepararem os alunos para o dia-a dia-clínico, os docentes colocaram no plano formativo as mais recentes técnicas e produtos que estão a ser utilizados nas cirurgias com implantes. “Sempre que realizamos um curso temos novas técnicas e novos produtos sobre os quais lecionar, e acabamos por trazer alguns upgrades a cada edição realizada. Uma das áreas onde esses upgrades foram mais notórios foi a da cirurgia de regeneração óssea, onde este ano aplicámos membranas de PRF autógenas colhidas de amostras sanguíneas do próprio paciente”, explicou o Prof. Doutor Eugénio Pereira.
A evolução nas expetativas dos alunos também é notória para os docentes. “Notamos que os alunos estão muito preocupados com a estética, pois é o que as pessoas mais procuram e eles querem ser capazes de estar à altura”, afirmou o Prof. Doutor Alexander Salvoni. Essa preocupação não passou despercebida aos docentes, que direcionaram as atenções da formação para “a função em conjunto com a estética, com um grande foco nos tecidos peri-implantares e também no posicionamento adequado do implante”, explicou o Prof. Doutor Alexander Salvoni.
Implantologia de A a Z
Para os alunos a frequentar o curso básico de implantologia, a confiança para aplicar os conhecimentos adquiridos na formação é o fator mais importante. É o caso da Dra. Rita Morão, médica dentista há cinco anos e a realizar um curso destes pela primeira vez. “Esta formação trouxe-me as bases da implantologia e acredito que após terminar o curso serei capaz de, aos poucos, começar a realizar os primeiros tratamentos implantológicos”, afiançou, em declarações ao O JornalDentistry. Também a Dra. Inês Real, que embora tenha 11 anos de experiência em medicina dentária, está agora a dar os primeiros passos na implantologia, escolheu esta formação por considerar “tanto o programa científico como os docentes da formação excelentes motivos” para se começar a dedicar à implantologia.
A frequentar uma formação avançada estava o Dr. David Beja, médico dentista com prática em implantologia desde 2005. “Decidi realizar esta formação devido ao facto de esta ser maioritariamente prática”, disse-nos. Além da componente científica do curso, também o corpo docente foi decisivo no momento de decidir frequentar a formação. “O Prof. Doutor Eugénio Martins e o Prof. Doutor Alexander Salvoni são muito bons docentes e, quando já se tem experiência, ter a oportunidade de estar com profissionais de excelência com um vasto conhecimento sobre o assunto em questão é uma enorme mais-valia”, afirmou o Dr. David Beja. Com cerca de 13 anos de experiência no campo na implantologia, o médico dentista encontrou nesta formação o local ideal para “aprofundar conhecimentos, afinar as técnicas cirúrgicas e ser um melhor profissional”, enalteceu.
Informações:
info@mdacademy.pt — http://mdacademy.pt
Artigo publicado na edição de setembro de 2018 do "O JornalDentistry" em versão impressa e digital