O JornalDentistry em 2016-9-21
A edição deste ano do MIS Day chega ao Auditório de Serralves a 22 de outubro e tem no Prof. Doutor Nitzan Bichacho o seu principal orador.
Dra. Alexandra Marques, Dr. Diogo Bezerra, Dr. João Pimenta e Dr. Miguel de Melo Costa
A acompanhá-lo, neste dia dedicado à reabilitação com implantes e à estética, com organização da Same Day Solutions, estarão quatro médicos dentistas portugueses, que antecipam nas próximas páginas os temas das suas palestras.
1. — Quais serão os pontos-chave da sua apresentação?
2. — O que é determinante para o sucesso da implantologia na zona estética?
3. A) — Quais as vantagens da utilização do implante V3 na zona estética? Como o ajuda a alcançar melhores resultados?
B) — Para onde se caminha na implantologia?
Dra. Alexandra Marques
– Licenciatura pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de
Lisboa
– Mestrado e doutoranda pela Universidade
Internacional da Catalunha
– Vários artigos escritos e palestras na área da cirurgia e
implantologia
– Pratica exclusiva em cirurgia oral e implantologia
1. — Na minha apresentação serão abordados todos os pontos a ter em conta na cirurgia de colocação do implante na região estética, para conseguir alcançar um resultado previsível, biomimético e o mais natural possível.
2. — Um bom planeamento prévio, que denomino de “plano reverso”. É também importante seguir algumas guidelines em termos de tecido gengival.
A escolha do implante é também um dos pontos determinantes para o sucesso.
3 A. — O V3 é um implante que conjuga várias caraterísticas existentes em diferentes implantes disponíveis no mercado, conseguindo reunir o melhor de todos. Em termos de tecido gengival, isso reflete-se muito. Os resultados finais são muito interessantes.
Dr. Diogo Bezerra
– Licenciado pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde - Norte (Cespu) — 2007
– Implantology and Prosthesis on Implants Course (BioHorizons) — 2008
– Especialização em Prótese Fixa Cerâmica (Fmdup) – 2009/2010
– A Comprehensive Treatment Plan for Extensive Prosthetic Rehabilitations, Pesaro, Italia (Mauro Fradeani) — 2012
– Esthetic, Funcional and Biologic Integration of the Prosthetic Rehabilitation on Natural Dentition and Implants, Pesaro, Italia (Mauro Fradeani) — 2012
– Ceramic Material Selection from Single Restoration to Full-MouthRehabilitation, Pesaro, Italia (Mauro Fradeani) — 2012
– Soft Tissue Managment for Bone Augmentation and Soft Tissue Managment for Esthetic Zone, Heidelberg, Alemanha (Marius Steigmann) — 2013
– Experts in Methodology and Techniques according to Professor Rudolf Slavicek, Viena, Austria (The Slavicek Foundation) — 2013/2014
– DSD Digital Smile Design Concept 3-Day Hands-On Course, Dubrovnik, Croacia (Christian Coachman) — 2015
– Practical Aproach to Prosthetic Rehabilitation, Pesaro, Italia (Mauro Fradeani) — 2015
– Membro da Sociedade Portuguesa de Estetica Dentaria Prática clínica exclusiva em Reabilitação Oral Estética, MD Clinica, Lisboa
1. — Os pontos-chave da minha apresentação baseiam-se em todo o planeamento prévio necessário para a elaboração de um correto plano de tratamento, de modo a atingirmos um resultado previsível no final.
2.— O mais determinante é o planeamento. Após um correto diagnóstico, um mau planeamento pode pôr em causa a taxa de sucesso do tratamento.
3 A. — O facto de se tratar de um implante com um follow-up de perda óssea praticamente zero e com uma ótima estabilidade de tecidos moles faz com que seja a escolha mais correta para a zona estética. Para o prostodontista, a principal ajuda é o conceito em “V” que advém da conexão do implante aos componentes protéticos, que permite manipular a excelente disponibilidade tecidual presente em redor
do implante, de forma a modelarmos um perfil de emergência correto para a futura reabilitação.
Dr. João Pimenta
– Médico Dentista (Escola Superior de Medicina Dentária da UP) — 1981
– Diploma Universitário de Implantologia e Reabilitação Oral (Universidade
de Bordéus) — 1990
– Membro honorário da Sociedade Francesa de Biomateriais e Implantes
– Diploma de honra pela sua contribuição à implantologia oral (Sociedade Belga de Cirurgia e Implantologia Oral)
– Fellow da Academia Pierre Fauchard
– Membro do International College of Dentists
– Membro da European Academy of Esthetic Dentistry
– Fundador da Sociedade Portuguesa de Estética Dentária
– Fundador da Associação Portuguesa de Implantologia e de Biomateriais
– Faz parte do corpo editorial e científico da DentalPro, Dentistry (Portugal), Revista da JADA (edição portuguesa) e da Revista Saúde Oral
– Consultor Científico da Revista Dental Press de Estética (publicação oficial da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética)
– Consultor Cientifico do Journal of Clinical Dentistry and Research (Official publication of SBOE)
– Figura do ano na área da implantologia — (2012)
– Prémio patrocinado pela revista Saúde Oral
– Conferencista nacional e internacional na área da Implantologia e da Estética Dentária
– Docente convidado do mestrado de reabilitação oral da CESPU
– Ex-docente da Faculdade de Medicina Dentária do Porto
1.— Falarei de todo um percurso na área da implantologiam e da minha experiência de mais de 25 anos. Durante todos esses anos coloquei muitos implantes de diferentes conceitos, com diferentes técnicas e filosofias. Aprendi com fracassos,
alguns devido à minha prática e outros devido a ter embarcado em soluções que pareciam miraculosas. Passados alguns anos sinto que muitos de nós fomos usados como cobaias nas mãos de multinacionais.
Falarei de estudos que fiz, de observações de implantes em microscopia eletrónica e de estudos em animais.
Mas, essencialmente, debruçar-me-ei sobre aquilo que mais faço: a clínica. E foi a clínica que me demonstrou que existem caminhos lógicos e caminhos “estúpidos” que alguns nos querem fazer crer serem lógicos. Falará portanto “a experiência” de quem fracassou e agora pretende fazer uma implantologia segura, respeitando os
princípios da biologia e da fisiologia.
2. — Os fatores determinantes são o planeamento, ter uma
boa quantidade de tecido ósseo e mole à volta do implante e ter um ceramista excecional. Sem este último fator, que alguns profissionais esquecem, ninguém terá sucesso.
Ultimamente têm aparecido soluções digitais que nos fazem crer que não precisamos do técnico de prótese dentária.
No entanto, eu direi que será impossível um bom resultado sem a presença do ceramista, e dentro da clínica, que veja o paciente e acabe os trabalhos “à cadeira”.
Tenho a sorte de trabalhar há 30 anos com o Harry Levy, um dos melhores do mundo, e introduzimos em Portugal uma filosofia de trabalho que é seguida agora por muitos
colegas. E ainda bem.
3 A. — Mais osso e mais tecido mole onde é necessário.
Quanto ao resto, convido que assistam ao evento de 22 de
outubro. Terão a oportunidade de ver os casos e de tirar conclusões
a partir do que observarem.
Dr. Miguel de Melo Costa
– Licenciado em Medicina Dentária pela Faculdade de Medicina da Universidade
de Coimbra
– Investigador no Centro de Investigação em Ciências da Saúde, UBI
– Aluno de Doutoramento em Biomedicina, UBI
– Diploma Universitário em Periodontologia pela Universidade Complutense de Madrid
– Diploma Universitário em aplicaciones clínicas de la modificacion tisular en implantologia pela Universidade Complutense de Madrid
– Advanced surgical curriculum in regenerative implant dentistry, University of Szeged
1. — A minha apresentação será diferente das que costumo fazer. Vou complementar a componente científica com a componente clínica para tentar passar uma mensagem
baseada em estudos histológicos que explicam o porquê de determinada técnica. Focarei duas técnicas de preservação de crista óssea que estão muito em voga: o socket shield e a estauração dentoalveolar imediata.
2. — Não é fácil responder de forma sintética a esta pergunta
porque há imensas variáveis a ter em consideração.
No fundo o mais importante é haver um bom planeamento
do caso que permita prever as complicações possíveis;
ter em conta o processo fisiológico da remodelação óssea
e saber como compensar essas alterações; despender
DISCURSO DIRETO SISTEMA CCO: NOVA TECNOLOGIA AUTO-LIGÁVEL
PROTAGONIZA STUDY CLUBS NO PORTO E EM LISBOA
De 29 de outubro a 5 de novembro irão realizar-se dois Study Clubs, no Porto e em Lisboa, alusivos ao tema “Complete Clinical Orthodontics: Controle e Eficiência em Ortodontia”. A entrada é gratuita tempo com os pacientes e saber esperar. Por vezes temostendência a fazer tudo muito rápido e não esperamos o tempo suficiente para que a biologia desempenhe o seu papel.
3 B.— A implantologia está numa fase muito interessante porque há variáveis que já são dadas como adquiridas e começa agora a caminhar-se numa direção muito mais virada para a biologia e para a preservação. Enquanto que há 30 anos a principal preocupação era ter dentes, neste momento estamos numa fase em que a preocupação é não perder 1mm de papila ou não ficar com uma depressão na zona do implante. Estão a surgir técnicas mais conservadoras, muitas delas apoiadas em planeamento digital, que acabam por melhorar não só o resultado final como a qualidade de vida dos próprios clínicos, uma vez que tornam tudo muito mais previsível.
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