O JornalDentistry em 2017-11-17

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Novo paradigma da medicina dentária em destaque no segundo dia do XXVI Congresso da OMD

Embora a percentagem de portugueses que não marcaram consulta de medicina dentária no último ano continue elevada, a verdade é que há mais portugueses hoje a ir a consultas de medicina dentária.

Foi com otimismo que se celebrou a Cerimónia de abertura do XXVI Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas, onde o novo paradigma da saúde oral esteve em grande destaque

O segundo dia do XXVI Congresso da OMD começou pela inauguração da Expo-Dentária, pelo Ministro da Economia Manuel Caldeira Cabral. O ministro deu as boas-vindas aos expositores e ficou a par de toda a inovação que está a marcar o panorama atual da medicina dentária no mundo e, em especial, em Portugal.

De acordo com o 3º barómetro de Saúde Oral levado a cabo pela Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), quase metade dos portugueses (41,3%) não marcam consulta de medicina dentária há mais de um ano. Com uma medicina dentária de excelência no país, durante a cerimónia de abertura do XXVI Congresso da OMD, o Dr. Orlando Monteiro da Silva, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, chamou a atenção para o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por toda a comunidade de médicos dentistas no país para uma melhor promoção da saúde oral em Portugal.  

Efetivamente, 27% dos portugueses nunca terão realizado uma consulta de medicina dentária, ou apenas terão recorrido ao médico dentista em caso de urgência, mas este paradigma está a mudar. Desde meados de junho que tem sido levado a cabo um reforço da presença dos médicos dentistas nos serviços de saúde públicos. O ano de 2017 foi transformador para a medicina dentária, que conta, para já, com 60 consultórios de medicina dentária públicos a funcionar de norte a sul do País. A população tem agora um acesso melhorado à saúde oral e isso refletiu-se num aumento de 5% das idas dos portugueses aos consultórios de medicina dentária.

Fernando Araújo, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, marcou também presença na cerimónia de abertura do Congresso e foi perentório no que diz respeito à importância da integração da medicina dentária no Serviço Nacional de Saúde‑ SNS: “mais do que fundamental para os profissionais, é vital para a população”, advertiu.

Para o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, a medicina dentária era “a peça que faltava para a melhoria do SNS” e, nesse sentido, os próximos dois anos serão marcados por um investimento na melhoria dos cuidados públicos de saúde oral. O grande objetivo, indicou, será conseguir ter, no mínimo, um médico dentista por centro de saúde em todo o país.

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