OS ÓCULOS GOOGLE PODEM OBSTRUIR PARCIALMENTE A VISÃO PERIFÉRICA

A fim de se avaliar o efeito do dispositivo na função visual comparada com os óculos vulgares, os investigadores realizaram testes de campo de perimetria visual em três indivíduos com óculos Google, seguindo as instruções de utilização do fabricante durante 60 minutos. Depois disso, o teste foi repetido com a participantes usando uma armação de controlo de cor semelhante.
Segundo os pesquisadores, o teste demonstrou escotoma (perca ou diminuição parcial de visão) significativo, também conhecidos como pontos cegos, nos três participantes enquanto usava o dispositivo (Óculos Google), criando uma obstrução do campo visual no quadrante superior direito. O escotoma foram devido apenas ao design da armação dos óculos Googles e não a interferências relacionados com o software utilizado.
Foram também analisadas 132 fotos de pessoas usando os óculos Google para avaliar como é que o dispositivo é usado pelos consumidores em geral. Os pesquisadores confirmaram que muitos usam o dispositivo quase sobrepondo os eixos das pupilas, o que pode induzir a escotoma.
Como o estudo foi limitado a um pequeno número de participantes, pode não ser representativa de todos os usuários. Os pesquisadores enfatizaram, que vai ser necessário mais pesquisas, incluindo uma amostra maior para identificar os fatores que influenciam o escotoma
Os óculos Google são dispositivo mãos-livres com monitores miniatura, computorizado que mostra a informações diretamente no campo de visão do usuário, semelhante ao “head-up” dos capacetes dos pilotos. Os óculos Google ficaram disponível para o público norte-americano em maio de 2014.
Em setembro de 2015, a HubSpider, a seção de marketing on-line da CURADEN empresa especializada em soluções de Tecnologia da Informação para consultórios dentários, apresentou uma nova solução para óculos Google destinada a profissionais de medicina dentária.

Fonte: O estudo "Wearable Technology With Head-Mounted Displays and Visual Function," foi publicado em novembro no Journal of the American Medical Association.