Essa prática é apoiada por organizações de saúde pública, medicina dentária e médios em todo o mundo, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS)
O flúor fortalece o esmalte dos dentes, tornando-o mais resistente aos ácidos produzidos por bactérias na boca. Além disso, ajuda a remineralizar áreas onde o esmalte já pode ter começado a se deteriorar-se.
A maioria dos profissionais de medicina dentária apoia a fluoretação da água como uma medida segura, económica e eficaz de saúde pública. Estudos de longo prazo mostram que a fluoretação reduz a incidência de cáries em populações que têm acesso a água fluoretada, especialmente em comunidades com baixos rendimentos, onde o acesso a os cuidados dentários são limitado.
Argumentos a favor:
—Custo-benefício: É uma forma acessível de beneficiar toda a população, independentemente do nível socioeconômico.
—Segurança: Quando utilizada em concentrações adequadas (geralmente entre 0,7 e 1,0 mg/L), a fluoretação é considerada segura para consumo humano.
—Evidências científicas: Diversos estudos têm demonstrado reduções significativas na incidência de cáries em comunidades com água fluoretada.
Críticas e controvérsias:
Embora a fluoretação tenha amplo apoio, alguns grupos expressam preocupações sobre possíveis efeitos adversos, como a fluorose dental (manchas nos dentes causadas pelo excesso de flúor) ou riscos para saúde geral. Contudo, revisões científicas apontam que esses efeitos são raros e geralmente associados ao consumo de níveis muito acima do recomendado.
Surgiram receentemente estudos que sugerem uma possível associação entre a exposição excessiva ao flúor e a redução do QI em crianças. Embora esses estudos tenham gerado debates, é importante notar que muitos deles foram conduzidos em áreas com níveis de flúor naturalmente elevados na água, superiores aos recomendados para a fluoretação artificial. As autoridades de saúde pública enfatizam que, quando a fluoretação é realizada de acordo com as diretrizes estabelecidas, os benefícios na prevenção da cárie superam os potenciais riscos.
De forma geral, a fluoretação da água continua sendo defendida como uma estratégia segura e eficaz para promover a saúde oral.
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