2014-8-26

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Investigação em Geriatria

PORQUE É QUE A PERDA DE DENTES AUMENTA O RISCO DE DEMÊNCIA?

A acção de mastigar aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro. Indivíduos com poucos dentes ou desdentados totais mastigam menos, resultando numa menor irrigação das células cerebrais, de acordo com um estudo realizado por investigadores suecos.

Dentição e função cognitiva

Até agora, ninguém tinha levado a cabo um estudo focado especificamente sobre a importância da capacidade de mastigar dos idosos numa escala nacional. Esse estudo foi recentemente realizado por uma equipa de pesquisadores suecos, com o objectivo de determinar se a perda de dentes e a capacidade de mastigação podem ter impacto sobre a função cognitiva. A hipótese é a de que, se houver menos fluxo sanguíneo para o cérebro, o risco de vir a ter demência aumenta.
Para chegar a uma conclusão, os investigadores reuniram e analisaram dados de uma amostra nacional representativa de 557 idosos, com idades superiores a 77 anos.

Concluíram que pessoas com dificuldades em mastigar alimentos duros tinham um risco maior de vir a desenvolver demência. A associação entre a capacidade de mastigação e o desenvolvimento de deficiências cognitivas permaneceu mesmo depois de se levarem em consideração factores como a educação, a saúde mental, o género e a idade.
Outra as conclusões foi a de que, desde que não exista dificuldade de mastigação, é indiferente que os idosos mastiguem com dentes naturais ou próteses, dado que isso não contribui para prejuízo cognitivo.
Fonte: medicalnewstoday

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