Investigação Oncológica

RISCO DE CANCRO ORAL EM FASE INICIAL DETECTADO POR NOVO TESTE GENÉTICO

Pesquisadores da Queen Mary University, em Londres, desenvolveram um novo teste genético que permite detectar células pré-cancerígenas em pacientes com lesões aparentemente benignas na boca. O teste poderá permitir que pacientes de risco iniciem o tratamento mais cedo, melhorando significativamente a sua hipóteses de cura e sobrevivência.

Cancro oral

O estudo demonstrou que o teste quantitativo “Malignancy Index System Diagnostic”
(MIDS ) teve uma taxa de detecção de cancro de 91 a 94%, aquando da sua aplicação a mais de 350 amostras de tecido da cabeça e pescoço de 299 pacientes do Reino Unido e Noruega.
O cancro oral afecta, a cada ano, mais de 6200 pessoas no Reino Unido e mais de meio milhão de pessoas em todo o mundo, com estimativas de aumento para mais de um milhão por ano em 2030. A maioria dos casos são causados por bebidas alcoólicas e tabaco.
O actual padrão de diagnóstico é a histopatologia, um procedimento relativamente invasivo. Além do mais, muitos tipos de cancro oral são diagnosticados em fases posteriores, quando as probabilidades de cura e sobrevivência são significativamente reduzidas. Para pacientes em que a doença se encontre num estádio avançado, as taxas de sobrevivência são de 10 a 30% em cinco anos.
Serão necessários mais estudos clínicos a avaliação a longo prazo dos benefícios do teste de cancro oral.

Fonte: Estudo publicado on-line no International Journal of Cancer

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