Wisdom Consulting/O JornalDentistry em 2015-11-18

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Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites

A Semana Europeia do Teste VIH muda para Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites e marca a inclusão dos testes às hepatites virais em 2015 e decorrerá de 20 a 27 de novembro.

—Testes VIH realizados na Semana Europeia do Teste VIH 2014: 1850

Estimativa de testes a realizar na Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites 2015:
- VIH – 2.000 a 2.500 testes
- Hepatite C -  1.200 a 1.500 testes 
— Hepatite B – 1.200 a 1.500 testes

Em 2015, a Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites, que este ano passa a incluir as hepatites virais, terá lugar de 20 a 27 de novembro. Esta iniciativa do HIV in Europe, em que participam cerca de duas dezenas de organizações da Sociedade Civil portuguesa, tem por objetivo sensibilizar a população sobre os benefícios do rastreio regular das infeções pelo VIH e hepatites virais, tendo por lema Testar. Tratar. Prevenir. Em Portugal, esta iniciativa é coordenada pela associação GAT e pela Rede de Rastreio Comunitária.
Ricardo Fernandes, Diretor Executivo da associação GAT, refere: "O VIH e a co-infecção por hepatite viral é um grande problema em toda a Europa e também em Portugal por isso foi alargado o âmbito da semana do teste para incluir as hepatites virais na sequência de pedidos de organizações comunitárias. Estes vírus são transmitidos de forma semelhante e afetam grupos semelhantes de pessoas por isso faz sentido clínico fazer o teste para o VIH e hepatite em simultâneo. Esperamos que a comunidade faça da Semana do Teste 2015 um sucesso tão grande como nos anos anteriores”. 
Cerca de 30% a 50% das pessoas que vivem com VIH na região europeia da Organização Mundial de Saúde desconhece ser seropositiva para o VIH. Ao contrário do esperado, o número de infeções tem vindo a aumentar em alguns países e estima-se que pelo menos metade destas novas infeções tenham origem em pessoas seropositivas para o VIH que desconhecem o seu estatuto serológico. De igual modo, 50% das pessoas que vivem com VIH são diagnosticadas tardiamente, atrasando assim o acesso ao tratamento e, por consequência, um terço das mortes associadas ao VIH é atribuível ao atraso no diagnóstico.
No que diz respeito às hepatites virais, estima-se igualmente que cerca de 13,3 milhões de pessoas vivam com a infeção pelo vírus da hepatite B e que aproximadamente 15% a 40% dos doentes irão desenvolver cirrose, falência hepática ou carcinoma hepatocelular. Dos 15 milhões de pessoas a viver com a infeção pela hepatite C na Europa, apesar de existir uma cura, somente 3,5% estão sob tratamento.
Facilitar o acesso das pessoas aos testes do VIH, VHB e VHC traduz-se num aumento do número de pessoas que conhece o seu estatuto serológico, travando assim a cadeia de transmissão. 

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