O JornalDentistry em 2021-8-10
A habilidade de nos relacionarmos com outras pessoas transcende as dimensões de uma comunicação protocolar.
Concordo que a sequência e a sistematização da transmissão de mensagens como fatores que promovem a informação, de uma ou entre ambas as partes, necessárias
para informar e apoiar a interação com os pacientes.
A pandemia democratizou a utilização de plataformas digitais e facilitou o seu acesso a muitas pessoas que antes não as utilizavam regularmente.
Criou-se então uma oportunidade para nos aproximarmos, gerarmos vínculos emocionais e, evidentemente, de suporte para as necessidades que possam vir a ser relatadas.
A comunicação nestes moldes, onde somos mais interes- santes e não interesseiros, permite a demonstraçã do cuidado com as pessoas que frequentam a clínica.
Esta conexão de modo frequente, em harmonia com os dados que produzimos e formalizamos nas consultas iniciais, tem o caráter de atenção e de preocupação.
Não somente com a saúde do paciente, mas com a sua vida de um modo em geral. A disposição de estarmos atentos às pessoas que fazem parte da nossa trajetória, confere-nos credibilidade.
A prevenção pode ser o propósito, antecipar problemas pode ser a estratégia, manter a saúde é o objetivo esperado.
Ignore definitivamente uma comunicação pré-fabricada, destinada da mesma forma a todos, com uma mesma retórica. Frases prontas são frias e, na maioria das vezes, pro- vocam efeitos de afastamento, sem a intenção da responsabilidade de zelar por alguém que confia na nossa postura profissional.
Mensagens subscritas por computador, formatadas com o mesmo intuito de apenas atrair clientes para rentabilizar a clínica, esquecendo os seres humanos esclarecidos que as recebem e tem o poder de escolha. Esta não mais baseada exclusivamente nos resultados, mas no conjunto de atitudes que marcam a humanização dos processos associados.
Personalizar a comunicação pode render mais trabalho, mas, infinitamente, supera a linguagem robotizada utilizada para dinamizar e apressar as ações para tal.
Autor: Dr. Celso Orth, Graduado em Medicina Dentaria - UFRGS; MBA em Gestão Empresarial - Fundação Getulio Vargas; Educador Físico - IPARS; Membro Fundador da Academia Brasileira de Odontologia Estética; Membro Honorário da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética; Palestrante de Gestão na Prestação de Serviços na área da saúde; Reabilitador que trabalha em tempo integral na Clínica Orth - Rio Grande do Sul - Brasil.
Para enviar questões e solicitar esclarecimentos: celsoantonioorth@gmail.com