JornalDentistry em 2025-4-06
O tempo não para. Mas a velocidade com que o percebemos faz-nos pensar que ele não anda — voa. A vida parece cada vez mais rápida e sentimos que não temos tempo para nada. Estamos sempre a ouvir que tempo é dinheiro, mas vale a pena lembrar: dinheiro não compra tempo.
As nossas escolhas e renúncias são baseadas na aprendizagem de uma vida inteira: prepare-se para o futuro.
Passamos a maior parte da existência focados no que vem depois — procurando estabilidade pessoal, profissional e financeira. Aprendemos a deixar as coisas para amanhã, pois o futuro é incerto. E se precisarmos daquilo que estamos a guardar?
E se estivermos fragilizados ou doentes quando o futuro, enfim, chegar?
Mas aí surge a pergunta: quando, exatamente, é que o futuro acontece? Ele tem uma data marcada para começar?
Ou estamos sempre a adiar tudo, esperando que ele chegue?
Não quero convencer ninguém a viver apenas o presente.
Mas quero provocar uma reflexão em quem está a deixar a vida passar, preso à obsessão pelo futuro.
Talvez já estejamos emocionalmente doentes pelas escolhas de hoje — simplesmente por projetarmos tudo para depois. Talvez estejamos a renunciar a momentos felizes por
medo de assumir o presente, adiando qualquer ação para mais tarde. Isso pode parecer mais seguro.
Em vez do conforto, escolha a coragem. O futuro talvez
nunca chegue
Dr.Celso Orth—Graduado em Medicina Dentária - UFRGS; MBA em Gestão Empresarial - Fundação Getulio Vargas; Educador Físico - IPARS; Membro Fundador da Academia Brasileira de Odontologia Estética; Membro Honorário da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética; Palestrante de Gestão na Prestação de Serviços na área da saúde; Reabilitador que trabalha em tempo integral na Clínica Orth - Rio Grande do Sul - Brasil. Para enviar questões e solicitar esclarecimentos: celsoantonioorth@gmail.com