JornalDentistry em 2024-11-12
A imagiologia com IA na medicina dentária está rapidamente se tornando uma ferramenta indispensável para melhorar os cuidados com os pacientes, oferecendo diagnósticos mais rápidos, precisos e eficazes.
A imagiologia com Inteligência Artificial (IA) na medicina dentária tem se mostrado uma área inovadora e promissora, trazendo avanços significativos no diagnóstico, planejamento de tratamentos e até mesmo na prevenção de doenças orais.
A tecnologia não só facilita o trabalho dos médicos dentistas, mas também traz benefícios significativos para os pacientes, com tratamentos mais personalizados e a deteção precoce de problemas, contribuindo para um cuidado mais eficaz e preventivo.
A IA, especialmente através de redes neurais profundas (deep learning), é capaz de analisar imagens radiográficas e de tomografia computadorizada (TC) de maneira muito eficiente. Isso inclui a interpretação de radiografias intraorais, panorâmicas e tomografias 3D (CBCT) e pode identificar anomalias como:
—Cáries: Identificação precoce de cáries dentárias que podem ser difíceis de perceber nas fases iniciais.
—Doenças periodontais: Análise de imagens para detectar sinais de doença gengival e perda óssea.
—Fraturas dentárias: A IA pode ajudar a detectar fraturas microscópicas em dentes, que muitas vezes não são visíveis a olho nu.
—Tumores e lesões: Diagnóstico precoce de lesões, incluindo cistos e tumores, a partir de imagens radiográficas.
Essas análises são muito mais rápidas e podem ser mais precisas, ajudando os dentistas a tomarem decisões mais informadas.
A IA pode ser treinada para identificar padrões em imagens radiográficas que indicam o início de doenças que poderiam passar despercebidas, como cáries de difícil visualização ou sinais iniciais de doenças periodontais. Além disso, ao integrar dados de imagens com informações clínicas de pacientes, a IA pode auxiliar na detecção precoce de fatores de risco, como má oclusão, que pode levar a problemas dentários mais sérios.
Futuramente a IA pode ser usada para analisar imagens dinâmicas, como os movimentos da mandíbula e a função muscular, permitindo o diagnóstico de problemas funcionais.
Foto: Unsplash/CCO Public Domain